CARTA ABERTA DIRIGIDA AO EXCELENTÍSSIMO PRESIDENTE DA REPÚBLICA DE ANGOLA - ESTUDANTES ANGOLANOS NA DIÁSPORA E SUAS FAMÍLIAS CLAMAM PARA O FIM DA PROBLEMÁTICAS DAS DIVISAS

DIVULGAÇÃO: CARTA ABERTA DIRIGIDA AO EXCELENTÍSSIMO PRESIDENTE DA REPÚBLICA DE ANGOLA - ESTUDANTES ANGOLANOS NA DIÁSPORA E SUAS FAMÍLIAS CLAMAM PARA O FIM DA PROBLEMÁTICAS DAS DIVISAS

Casas de câmbios não fornecem divisas, bancos não fornecem divisas, Governo MPLA JES JLO proibe vendas nas ruas mas é aí que misteriosamente as divisas continuam a ser encontradas. Para quando a normalização, para quando corrigir este desiderato para a normalização econômica dos pacatos cidadãos que procuram divisas?

Carta recebida pelo Bloco Democrático-BD:

CARTA ABERTA DIRIGIDA AO EXCELENTÍSSIMO PRESIDENTE DA REPÚBLICA DE ANGOLA

ASSUNTO:
Clamor urgente de ajuda para envios de divisas aos estudantes na diáspora

Antes de mais, queremos nos apresentar para senhor Presidente.
Somos estudante Angolanos de diferentes Estados do Brasil. Saímos de Angola motivados em retornar a nação para dar o nosso contributo e com um olhar próspero é ambicioso em ver nossa pátria crescer, chegar ao mais auto pódio do mundo em diversas áreas do saber, assim como nós, muitos outros Angolanos deixaram a pátria com mesmos objetivos. Hoje nossas ambições parecem estarem a morrer.

Excelentíssimo Presidente, após nossa breve apresentação, iremos ao que nos leva escrever esta carta para o Senhor.

Vossa Excelência, na sua campanha eleitoral para o cargo a Presidente da República tinha o seguinte slogan; “ Corrigir o que está mal e Melhorar o que está bom”, realmente o Senhor já tem vindo dar sinais a nação colocando em prática o que afirmou perante sua campanha, pese embora ainda é muito cedo para se dar uma avaliação positiva.

Aproveitamos a ocasião para parabeniza-lo pela conquista nas eleições, apesar de ter havido várias contestações por parte dos partidos políticos da oposição, mas não nos cabe aqui fazer juízo de valor.

Caro Presidente, é veridico, que desde os finais de 2015, o País vem atravessando uma grande crise econômica e financeira, que afecta hoje todo povo angolano, assim como a comunidade acadêmica na diáspora de forma violenta e contínua, que vêm a interromper seus sonhos, por falta de valores para pagar a universidade e para renovarem os vistos, outros estudantes ainda continuam na luta assim como nós.

Essa luta só prevalece graças aos nosso familiares e ao Estado Brasileiro, que não se cansam de medir esforços para nos verem formados, porque da nossa pátria nos sentimos abandonados, esquecidos, não falamos apenas de nós aqui no Brasil, falamos por muitos outros que se encontra em outros países onde muitos estudantes chegam a passar fome, alguns são desalojados por falta de valores monetários para custear o aluguel, alimentação, vestuário entre outras necessidades vividas por nós, chegamos ao ponto de presenciar algumas de nossas irmãs se prostituírem para sobreviverem, alguns foram expulso das universidade por não terem dinheiro para poderem arcar com as despesa do curso.

O episódio de prostituição chegou até aos nossos dirigentes e a mídia, mas nada fizeram até ao momento. Tudo isso porque o Estado angolano e os Bancos, decidiram restringir o envio de divisa para o exterior, até mesmo para nós estudante que estamos a nos formar com objectivo de ajudar um dia a nossa pátria a crescer e chegar num bom patamar.

Sua Excelência, não estamos a pedir verbas do fundo do Estado Angolano, estamos pedindo que o Senhor autoriza aos Bancos, e outras instituições competentes a Liberação de Transferências de Divisas, para que os nossos familiares tenham acesso em nos enviar Divisas sem burocracias e restrições, acima de tudo permitir a emissão de cartões Visas o mais rápido possível, pois a situação tem se agravado cada dia que passa para nós.

Dizer que, hoje só quem tem padrinho na cozinha consegue receber Divisas. Perante este quadro, indago o Senhor pelo seguinte; Que quadro o Senhor espera ter em nossa nação?

Quais as políticas públicas voltadas para os estudantes internos e externos?

Será que o e Estado terá coragem de cobrar de nós num futuro próximo?

Neste momento de calamidade o Estado nos virou as costas. Como pode um filho retornar a casa se os Pais lhe abandonaram?

Nos sentimos abandonados, excluídos como cidadãos da nação Angolana.

Talvez poderíamos levantar mais indagações, mas não vamos nos alongar, podemos afirmar categoricamente ao Senhor que este povo acadêmico sofredor, está perdendo esperanças acima de tudo confiança no Governo que dirige a nação, só não nos manifestamos antes por temermos represálias, nós que escrevemos somos uns dos que temem represálias, mais hoje decidimos falar, não apenas como estudantes no Brasil, mas pelos nossos outros compatriotas na diáspora que muito sofrem, passam por humilhações e muitas outras coisas só para se poderem manter firme os objetivos acadêmicos.

O povo Angolano desde sempre foi batalhador, guerreiro e convicto na vitória.

O senhor e tantos outros líderes políticos que hoje dirigem a nação também já estudram no exterior e têm a noção de como a vida é difícil, ainda mais fora dos nossos famíliares, imaginem essa situação o quanto fica mais difícil e doloroso.

Nossos familiares passam por enumeras dificuldades para poderem nos enviar dinheiro, têm que comprar dólar na rua e enviar com pessoas de confiança no aeroporto sem dizer que nem sempre tem pessoas para trazerem o pouco que nossos familiares conseguem, sendo que na rua é aonde o dólar custa o triplo do valor nos Bancos.

Como é possível haver dólares nas ruas mas os bancos nunca têm para vender a nossos famíliares quando se tratar para nós estudantes? Mas para os amigos dos Políticos e Empresários os Bancos sempre têm. Para o pacato cidadão não há. Isso é um paradoxo. Dizer ainda que exclusão, para além de ferir a nossa mais alta Carta Magna “Constituição da República” criar conflitos; Somos um só povo uma só nação.

Ciente que o Senhor ouvirá nossa mensagem, esperamos que o Senhor Presidente e seu executivo possam fazer de tudo para sanarem esse problema que tem nos afligido nos últimos tempos. Hoje somos simples estudantes, temos fé que um dia seremos grandes homens perante a sociedade angolana pedimos encarecidamente ao Senhor Presidente que nos ajude.

Depois de termos escrito essa carta esperamos não vir sofrer represália do Governo.

Desejamos um bom mandato para o Senhor e toda sua Equipe.
Brasil, aos 19 de Novembro de 2017

AQUI QUEM LHE ESCREVE, É O ESTUDANTE LAURINDO VIPIPILI
https://www.facebook.com/lau.januario



FIM DE DIVULGAÇÃO

Public Hearing: "Angola needs accountability for human rights violations – Where is the EU?" - 7th of June

Public Hearing: "Angola needs accountability for human rights violations – Where is the EU?" - 7th of June


O BD divulga

DIVULGAÇÃO: Public Hearing: "Angola needs accountability for human rights violations – Where is the EU?" - 7th of June



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Ana Gomes (S&D) & Marisa Matias (GUE/NGL)
 
invite you to the Public Hearing
- Angola needs accountability for human rights violations-
Where is the EU?
a discussion with
Padre Jacinto Pio Wacussanga – a Catholic Priest from Angola and
Chairman of the Board of Directors of "Associação Construindo Comunidades – ACC”, a Social and Human Rights Organization based in Lubango
Wednesday, 7th of June, 13:00 – 14:00, ASP1E1 European Parliament
 
 


FIM DE DIVULGAÇÃO

DIREITOS IGUAIS DOCUMENTOS PARA TODOS EM PORTUGAL


Bloco Democrático solidário com a luta dos imigrantes em Portugal pelo direito à documentação. Em Angola como no mundo, o Bloco Democrático é solidário e participativo, pela liberdade, modernidade e cidadania!

Participa!

https://www.facebook.com/events/273019033152217/

EUA denunciam violações dos direitos humanos em Angola

EUA denunciam violações dos direitos humanos em Angola

Fonte: DW

Tortura, espancamentos, limites às liberdades de reunião, associação, expressão e imprensa, são alguns dos abusos reportados pelo Relatório Sobre Direitos Humanos no Mundo, do Departamento de Estado norte-americano.

Consultar:
 Mais: http://www.dw.com/pt-002/eua-denunciam-violações-dos-direitos-humanos-em-angola/a-37810378

Relatório original: https://www.state.gov/j/drl/rls/hrrpt/humanrightsreport/index.htm#wrapper

Bloco Democrático Internacional:
www.bdinternacional.blogspot.com

LIBERDADE, MODERNIDADE E CIDADANIA

Bloco Democrático Exige Direito ao Voto da Diaspora e Expatriados Angolanos

Bloco Democrático Está Contra a Continuada Fuga Do MPLA ao Direito ao Voto da Diaspora e Expatriados Angolanos

Luta por esta causa!

LIBERDADE, MODERNIDADE E CIDADANIA

DIVULGAÇÃO: DENÚNCIA DE RACISMO EM PORTO ALEGRE BRASIL, DE QUE FOI VÍTIMA O REVERENDO JOEL MBONGI KUVUNA DA ÁFRICA DO SUL


DIVULGAÇÃO: DENÚNCIA DE RACISMO EM PORTO ALEGRE BRASIL, DE QUE FOI VÍTIMA O REVERENDO JOEL MBONGI KUVUNA DA ÁFRICA DO SUL

O Bloco Democrático - BD através da sua presença internacional faz divulgação de denúncia:





Jornal GGN - O Reverendo Joel Mbongi Kuvuna, estudante de Doutorado da Universidade de KwaZulu-Natal esteve em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, para participar de um Seminário Internacional que contou com a participação de vários países. Ao retornar para seu país, no aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, o reverendo foi humilhado por policiais sem farda ou por milicianos do aeroporto. A conclusão, já que não estava sozinho e só ele passou pelo vexatório exame, é de que sua cor e nacionalidade motivaram as agressões. Leia o relato de Joel Mbongi Kuvuna sobre a vergonhosa situação ocorrida em Porto Alegre.
Carta
Reverendo Joel Mbongi Kuvuna
Estudante de Doutorado da Universidade de KwaZulu-Natal
Pietermaritzburg
África do Sul

Sua Excelência
O Embaixador
Embaixada Brasileira em Pretória
África do Sul
25 de novembro de 2016

Cópia:
Vice-Reitor das Faculdades EST, Brasil
Universidade de KwaZulu-Natal, África do Sul
Union Theological Seminary, Estados Unidos
Universidade de Oslo, Noruega
Embaixada da República Democrática do Congo no Brasil
Embaixada do Brasil na República Democrática do Congo
Secretaria de Direitos Humanos no Brasil
Departamento da Polícia Federal do Brasil de Porto Alegre

Prezado Senhor
Episódio de Racismo ocorrido em Porto Alegre

Meu nome é Reverendo Joel Mbongi Kuvuna. Sou natural da República Democrática do Congo, estudante de doutorado na Universidade de KwaZulu-Natal na África do Sul e pastor da Igreja Protestante.
Lhe escrevo para expor o tratamento desumano que fui exposto em 21 de outubro de 2016, ao término do Seminário Internacional ocorrido em São Leopoldo, no Brasil. O encontro, intitulado “On becoming human-impacting communities: Gender-Race-Politics”, recebeu participantes das Faculdades EST (Brasil), Union Theological Seminary (EUA), University of Oslo, (Noruega) e University of KwaZulu-Natal (UKZN - África do Sul).
Quando retornávamos às nossas cidades de origem através do aeroporto Salgado Filho, de Porto Alegre, por volta de 17h, fui cruelmente humilhado pelo Departamento da Polícia Federal de Porto Alegre. Quatro policiais sem uniforme militar, mas fortemente armados, vieram na nossa direção extremamente furiosos e nos retiraram do setor de embarque: dois professores e dois alunos norte-americanos e eu, logo após o check-in. Nesse instante nos retiraram os passaportes violentamente, sem qualquer explicação, ordenando que os seguisse; Nos instalaram em seu gabinete, onde insistiram que meus colegas norte-americanos me deixassem sozinho em uma sala separada. Neste momento finalmente entendi que eu seria o alvo do episódio. Mas o que eu havia feito de errado? Minha única falha seria a de ser negro e portar um passaporte africano.
Quando meus colegas saíram da sala, os agentes abriram minhas bagagens e espalharam meus pertences, sem que eu pudesse perguntar o que havia de errado, dizendo apenas que eu ficasse calado. Fiquei traumatizado pelo ocorrido, pois eles demonstraram claramente seu desdém por mim enquanto verificavam minhas bagagens. Quando um dos agentes encontrou  minha loção, disse com desdém: “African lotion!”.
Então chamaram seu cachorro para me farejar. Ao não encontrar nada, me obrigaram a tirar toda a minha roupa e o forçaram a me farejar mais três vezes. Quanto mais os agentes não confirmavam sua expectativa, mais furiosos ficavam. Finalmente, após confirmar a inexistência de qualquer irregularidade, nada foi explicado a respeito do que estava sendo procurado e qualquer pedido de desculpas foi feito. Eles apenas disseram para que eu recolhesse as minhas coisas e saísse. Eu chorei como nunca antes, desde que me tornei adulto.
Por que fui tratado de modo desumano, como um animal, mantido em custódia, enquanto meus colegas me aguardavam do lado de fora? Ao perguntarmos que lei havíamos desrespeitado, um dos agentes respondeu “se vocês resistirem, nós queremos mostrar que estamos no Brasil”.
Eu tenho apenas uma hipótese para isso: quando os agentes viram os passaportes dos meus colegas, os retiraram imediatamente para que me esperassem do lado de fora. Meu tratamento foi em função da minha cor e minha origem. Sou africano e negro e espero uma explicação sobre o que fizeram comigo, pois mereço respeito como ser humano. A cor da minha pele não pode ser a razão para me denegrir. Foi uma conduta vergonhosa do Departamento da Polícia Federal de Porto Alegre.
Espero então uma explicação pelo que foi feito, pois as pessoas precisam ser tratadas com respeito. Todos os seres humanos precisam ser tratados dignamente. Os agentes sabiam que eu sou um aluno de doutorado e um reverendo. Eu estava nu diante dos policiais, mas eles não estavam preocupados com isso. Fui farejado pelo seu cachorro, e tudo isso por causa da minha cor e minha origem.
Se queremos um mundo melhor, precisamos banir a violência e a opressão, tratarmos as pessoas com respeito, considerando que têm direito à dignidade, grande valor e potencial de fazer deste mundo um lugar melhor.
Minha razão de escrevê-lo foi para informá-lo acerca desse evento, e reside na esperança que o senhor acolha minha reclamação e leve até a polícia que me tratou dessa forma, para que tenham consciência da dor que provocaram em seu vergonhoso tratamento. Confio que a minha demanda será considerada e minha voz ouvida.
Peço ainda atenção às cartas das Instituições parceiras, que organizaram o presente evento (Union Theological Seminary, dos Estados Unidos e Faculdades EST, no Brasil), anexadas ao presente relato.
Saudações
Reverendo Joel Kuvuna

FIM DE DIVULGAÇÃO

BLOCO DEMOCRÁTICO MARCA PRESENÇA NO FÓRUM SOCIALISMO ORGANIZADO PELO BLOCO DE ESQUERDA


BLOCO DEMOCRÁTICO MARCA PRESENÇA NO FÓRUM SOCIALISMO ORGANIZADO PELO BLOCO DE ESQUERDA



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O Bloco Democrático (BD) vai estar presente no Fórum Socialismo, organizado pelo Bloco de Esquerda (BE) em Sta Maria da Feira, com a presença do seu representante em Portugal, Jorge Silva, que será orador no painel "Angola, resgatar a democracia”.
Acompanhe o programa no portal de notícias Esquerda.Net:


O painel, terá igualmente a intervenção de membros da sociedade civil apartidária de Angola, gesto da organização BE que o BD sauda!

Para o Bloco Democrático, “em Angola nunca houve DEMOCRACIA de facto, havia UMA aspiração com lógico fundamento na independência mas a aspiração gorou-se imediatamente.

Estamos pois num processo de resgate do sonho democrático, da sua efectiva concretização. Esta tem sido a luta de toda a sociedade civil, em que o Bloco Democrático se insere.

Bloco Democrático Internacional, porque as causas da liberdade, modernidade e cidadania se defendem também na diáspora e na arena internacional!

www.bdinternacional.blogspot.com


LIBERDADE, MODERNIDADE E CIDADANIA

FIM


O Bloco Democrático,
é um partido político legal, registado no Tribunal Constitucional, pelo Despacho nº 34/TC/2010, do seu Juiz Presidente, datado de 20 de Outubro de 2010. Ressalta das suas linhas programáticas, a defesa da Democracia e da Justiça Social, sendo seu objectivo maior “Fazer de Angola uma potência económica de dimensão atlântica para enriquecer os angolanos”, instaurando um regime de liberdade, num Estado Social de Direito.
Nº Contribuinte 7111004035